São João del-Rei é terra sempre em festa. Assim como o movimento de nosso planeta em torno do Sol demarca o tempo de cada estação, as comemorações pontuam o calendário são-joanense, como um ponteiro a indicar quando e o que se deve viver - e celebrar - para dar mais sentido à existência. Como disse o poeta Ferreira Gullar, "a arte existe porque a vida é pouco..."
Cumpridos o Carnaval, a Quaresma e a Semana Santa, a cidade em breve começa a se preparar para novos ciclos comemorativos, sejam eles de finalidade religiosa, cívica, social ou simplesmente para festejar.
Como pausa, na lembrança do ciclo mais recente, um poema de Adélia Prado:
Ovos da Páscoa
O ovo não cabe em si,
túrgido de promessa,
a natureza morta palpitante.
Branco tão frágil
guarda um sol ocluso,
o que vai viver, espera.
....................................................................................................
PRADO, Adélia - Ovos da Páscoa, in Poesia Reunida. Edições Siciliano. São Paulo: 1991.
Ilustração: entardecer no jardim do Pelourinho / Largo da Câmara, tendo ao fundo o solar do Barão de Itambé, uma capela-passo e a igreja das Mercês. (Foto do autor).
Cumpridos o Carnaval, a Quaresma e a Semana Santa, a cidade em breve começa a se preparar para novos ciclos comemorativos, sejam eles de finalidade religiosa, cívica, social ou simplesmente para festejar.
Como pausa, na lembrança do ciclo mais recente, um poema de Adélia Prado:
Ovos da Páscoa
O ovo não cabe em si,
túrgido de promessa,
a natureza morta palpitante.
Branco tão frágil
guarda um sol ocluso,
o que vai viver, espera.
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PRADO, Adélia - Ovos da Páscoa, in Poesia Reunida. Edições Siciliano. São Paulo: 1991.
Ilustração: entardecer no jardim do Pelourinho / Largo da Câmara, tendo ao fundo o solar do Barão de Itambé, uma capela-passo e a igreja das Mercês. (Foto do autor).
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