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Mostrando postagens de dezembro, 2015

No carnaval de São João del-Rei 2016, mais uma vez. "o samba agoniza mas não morre".

Será o samba como um pássaro mitológico, que quase sempre voa alto e gorjeia soberano, mas de vez em quando murcha as asas, perde as penas, apaga o brilho, engole em seco, cai o bico e cochila sem ânimo nos recantos mais sombrios? Em São João del-Rei, cada vez mais tem sido assim. Antigamente, carnaval era magia, alegria, fantasia. Subverter a ordem e a rotina com um reino imaginário de beleza, realeza, cor, soberania de três dias em que esquecia a monotonia cinzenta do dia a dia. Mal acabava a festa de São Sebastião, no dia 20 de janeiro, carnavalescos, compositores, desenhistas, figurinistas, costureiras, artesãos - todos davam asas à imaginação e, em pensamento e ação, já começavam a gestação do que alegraria os são-joanenses na semana que antecedia a famosa Terça-feira Gorda. Durante muito tempo foi assim. Há mais de cem anos, corsos, cordões, Zés-Pereiras, desfiles de automóveis enfeitados, Club XPTO, Bloco do Boi, Lua Nova, Príncipe da Lua, Custa Mas Vae, Bate Paus - muit