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Mostrando postagens de novembro, 2016

Santa Clara, clareai minha São João del-Rei!

São João del-Rei é um lugar onde o viver feliz requer, dia e noite, céu aberto. Suas ruas estreitas e sinuosas, seus becos, jardins e largos são palcos públicos onde desde sempre tudo acontece, para todos. O entusiasmo, a vitalidade e a alegria dos são-joanenses precisam de céu limpo para se materializar como procissões, desfiles de carnaval, cortejos, concertos, serenatas, cinema,teatro, recitais e retretas - tudo ao ar livre. Antigamente, nos tempos românticos que duraram até os anos setenta, era comum as pessoas ficarem nas janelas ou sentadas na calçada ou soleira da porta de suas casas, olhando o tempo e a vida passar. Algumas vezes por dia iam dar uma volta na rua, para comprar a verdura e a carne do almoço, encontrar com os conhecidos, ler o Jornal do Poste, saber quem morreu ou se internou e mandar lembrança para os amigos. Tudo a céu aberto. Podiam até levar sombrinha ou guarda-chuva, tanto se prevenindo de algum aguaceiro quanto se protegendo do sol forte. Dor de cabeç

Irmandade dos Passos homenageou, com um belo monumento, os irmãos finados

Entre os vários territórios de lembrança, cultura e memória de São João del-Rei, os cemitérios estão em toda parte, sempre à vista, lembrando a todos que o tempo é breve e a existência passageira. É isto o que dizem seus portões, dísticos, símbolos e iconografias. Este ano, o Cemitério da Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos, ou Cemitério dos Passos, como é chamado na intimidade, ganhou um novo monumento: um Cristo carregando a cruz, sobre uma base de mármore, onde estão em baixo relevo os estigmas da Paixão, que é o escudo-brasão da Irmandade, e o nome daquele campo santo. O Cemitério dos Passos, aliás, tem o mais antigo monumento funerário do Cemitério da Matriz do Pilar, que fica no alto da Muxinga e é dividido em cinco partes, cada uma pertencente às irmandades do Santíssimo Sacramento, Senhor dos Passos, São Miguel e Almas, Nossa Senhora da Boa Morte e Santo Antônio. Trata-se de uma sepultura erigida no começo do século XX, em mármore branco, com belos relevos e uma co

Irmandade dos Passos homenageia, com um belo monumento, os irmãos finados

Entre os vários territórios de lembrança, cultura e memória de São João del-Rei, os cemitérios estão em toda parte, sempre à vista, lembrando a todos que o tempo é breve e a existência passageira. É isto o que dizem seus portões, dísticos, símbolos e iconografias. Este ano, o Cemitério da Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos, ou Cemitério dos Passos, como é chamado na intimidade, ganhou um novo monumento: um Cristo carregando a cruz, sobre uma base de mármore, onde estão em baixo relevo os estigmas da Paixão, que é o escudo-brasão da Irmandade, e o nome daquele campo santo. O Cemitério dos Passos, aliás, tem o mais antigo monumento funerário do Cemitério da Matriz do Pilar, que fica no alto da Muxinga e é dividido em cinco partes, cada uma pertencente às irmandades do Santíssimo Sacramento, Senhor dos Passos, São Miguel e Almas, Nossa Senhora da Boa Morte e Santo Antônio. Trata-se de uma sepultura erigida no começo do século XX, em mármore branco, com belos relevos e uma co