Quando se diz que a cultura em São João del-Rei é elemento vivo, nem sempre é fácil - para quem não é da cidade - entender a exata dimensão do que está sendo afirmado. Que não se trata de força de expressão nem de recurso de linguagem.
Em São João del-Rei, em maior ou menor intensidade, as manifestações culturais transcendem sua função simbólica e representadora. De algum modo, para a população em geral, têm uma essência de verdade, constituem presente ou passada realidade e fazem parte da história e da vida individual e coletiva, nas quais são tênues e frágeis o fios que separam o ontem do hoje, o real do imaginário.
O episódio ocorrido este ano na encenação da Via Sacra da Ladeira do Senhor dos Montes comprova isso. Um senhor humilde, especialmente contextualizado, tomando como verdade o que representavam os atores, interativamente apropriou-se do momento e invadiu a cena, re-situou os fatos, acrescentou diálogos e pediu novo desfecho para a história. Recusou, deste modo, o papel de espectador, para assumir, por iniciativa própria, a função ativa de sujeito e agente.
Quebrado espontaneamente o protocolo, fugindo-se do script programado, por alguns minutos o espetáculo transformou-se no mais autêntico teatro-verdade, o genuíno teatro-vivo. Este gênero - tido como libertário e vanguarda nos anos sessenta e setenta - era instrumento mobilizador muito utilizado para incentivar transformações pessoais, cidadãs, humanas, políticas e sociais, principalmente nos anos de chumbo da ditadura militar brasileira.
Acesse o vídeo abaixo, copiado do Youtube, e confira.
Em São João del-Rei, em maior ou menor intensidade, as manifestações culturais transcendem sua função simbólica e representadora. De algum modo, para a população em geral, têm uma essência de verdade, constituem presente ou passada realidade e fazem parte da história e da vida individual e coletiva, nas quais são tênues e frágeis o fios que separam o ontem do hoje, o real do imaginário.
O episódio ocorrido este ano na encenação da Via Sacra da Ladeira do Senhor dos Montes comprova isso. Um senhor humilde, especialmente contextualizado, tomando como verdade o que representavam os atores, interativamente apropriou-se do momento e invadiu a cena, re-situou os fatos, acrescentou diálogos e pediu novo desfecho para a história. Recusou, deste modo, o papel de espectador, para assumir, por iniciativa própria, a função ativa de sujeito e agente.
Quebrado espontaneamente o protocolo, fugindo-se do script programado, por alguns minutos o espetáculo transformou-se no mais autêntico teatro-verdade, o genuíno teatro-vivo. Este gênero - tido como libertário e vanguarda nos anos sessenta e setenta - era instrumento mobilizador muito utilizado para incentivar transformações pessoais, cidadãs, humanas, políticas e sociais, principalmente nos anos de chumbo da ditadura militar brasileira.
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* Serviço *
Acesse http://diretodesaojoaodelrei.blogspot.com/2011/04/semana-santa-paixao-de-cristo-fe-e.html e leia o que já foi publicado neste almanaque eletrônico sobre a Via Sacra da Ladeira do Senhor dos Montes
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