São João del-Rei ama São Francisco fervorosamente, com o mesmo amor com que São Francisco amou as chagas de Cristo. Tanto que lhe construiu uma igreja mundialmente reconhecida como uma das mais belas expressões do barroco brasileiro e lhe celebra todo ano emocionantes cerimônias barrocas para relembrar duas passagens importantíssimas da vida do santo de Assis: a impostação das chagas de Cristo, quando as cinco chagas de Nosso Senhor abriram-se em feridas no corpo de São Francisco, e o momento em que deixou a terra rumo à eternidade.
A primeira, acontece sempre exatamente na metade do mês de setembro, no mesmo período em que, no mundo católico, se comemora o Dia da Exaltação da Santa Cruz. A segunda, se encerra hoje, 4 de outubro, com missa cantada, ofício fúnebre e procissão pelas principais ruas do centro histórico de São João del-Rei. Tudo para lembrar a vida e a morte de um dos santos mais conhecidos e venerados, considerado um símbolo supra-religioso da generosidade divina e humana, bem como do amor à natureza e aos animais.
São Francisco é grato e sabe retribuir o amor de São João del-Rei. Inspirou os músicos locais a comporem obras barrocas executadas nas cerimônias em sua homenagem. Deu dom aos sineiros de suas torres para criarem repiques e dobres. Iluminou os arquitetos, artistas e artífices responsáveis pela criação e construção de seu templo. Mais, ainda, deu imaginação para que se criasse a fantástica lenda do Senhor do Monte Alverne, estória popular que sugere a origem mágica e misteriosa da grande e realista imagem alada do Crucificado do qual, como cordões, saem as chagas em direção ao peito, mãos e pés de São Francisco. Esta composição cenográfica fica no ponto mais alto do altar-mor.
Veja e ouça, no vídeo abaixo, uma sofisticada sinfonia de repiques festivos dos sinos da torre da igreja de São Francisco de Assis de São João del-Rei.
A primeira, acontece sempre exatamente na metade do mês de setembro, no mesmo período em que, no mundo católico, se comemora o Dia da Exaltação da Santa Cruz. A segunda, se encerra hoje, 4 de outubro, com missa cantada, ofício fúnebre e procissão pelas principais ruas do centro histórico de São João del-Rei. Tudo para lembrar a vida e a morte de um dos santos mais conhecidos e venerados, considerado um símbolo supra-religioso da generosidade divina e humana, bem como do amor à natureza e aos animais.
São Francisco é grato e sabe retribuir o amor de São João del-Rei. Inspirou os músicos locais a comporem obras barrocas executadas nas cerimônias em sua homenagem. Deu dom aos sineiros de suas torres para criarem repiques e dobres. Iluminou os arquitetos, artistas e artífices responsáveis pela criação e construção de seu templo. Mais, ainda, deu imaginação para que se criasse a fantástica lenda do Senhor do Monte Alverne, estória popular que sugere a origem mágica e misteriosa da grande e realista imagem alada do Crucificado do qual, como cordões, saem as chagas em direção ao peito, mãos e pés de São Francisco. Esta composição cenográfica fica no ponto mais alto do altar-mor.
Veja e ouça, no vídeo abaixo, uma sofisticada sinfonia de repiques festivos dos sinos da torre da igreja de São Francisco de Assis de São João del-Rei.
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