Entre os belos e historicamente importantes monumentos de São Joao del-Rei, especialmente um, nos dias atuais, vive na sombra. É o Chafariz da Legalidade.
Não falamos aqui das sombras das árvores que o cercam, nem da sombra do Edifício São João, que lhe proíbe o sol do entardecer. Chamamos de sombra a pouca valorização patrimonial, turística, cultural e comunitária que é dada ao monumento, carente de atenção e de tratamento paisagístico, iluminação e segurança que realcem sua beleza e sua importância.
Legalidade. O nome do chafariz bem demonstra seu significado na história da cidade. Erigido em 1834, registra o período de 51 dias em que, durante a Sedição de Vila Rica, em 1833, São João del-Rei foi sede do Governo Legal da Província de Minas Gerais*.
As comemorações dos 300 anos da elevação de São João del-Rei à categoria de Vila, em 2013, bem poderiam incluir a revitalização do Chafariz da Legalidade, transformando aquela praça em um equipamento urbano de lazer e contemplação, muito útil para são-joanenses de todas as idades. Especialmente para crianças e idosos, que não dispõem, naquelas imediações, de um espaço de interação, relacionamento e convivência.
Por que não transformar o entorno do Chafariz da Legalidade em um orquidário a céu aberto, que possa funcionar também como um pequeno anfiteatro? Bastaria cercá-lo com um gradil condizente com o monumento, com portões que garantissem fechamento noturno; dar tratamento paisagístico adequado e iluminação que tanto valorizassem o monumento em si quanto possibilitassem a realização de eventos culturais para públicos reduzidos. Nossa cidade carece destas alternativas e tem tudo para viabilizá-las.
Objetivamente, materializar esta proposta não parece ser difícil nem complicado. Para isso, bastaria a união de todos os setores possivelmente envolvidos, cada qual atuando colaborativamente com seu nível de competência em sua área de atuação, buscando, inclusive, parceria da iniciativa privada local, regional e até nacional para o que demandar maiores recursos, como o gradil. Competência, em São João del-Rei, não falta para isso...
A esta realização, a comunidade e a história são-joanenses agradecerão para sempre!
* Fonte: Antonio GAIO Sobrinho, Sanjoanidades: 1996, pag 32
Não falamos aqui das sombras das árvores que o cercam, nem da sombra do Edifício São João, que lhe proíbe o sol do entardecer. Chamamos de sombra a pouca valorização patrimonial, turística, cultural e comunitária que é dada ao monumento, carente de atenção e de tratamento paisagístico, iluminação e segurança que realcem sua beleza e sua importância.
Legalidade. O nome do chafariz bem demonstra seu significado na história da cidade. Erigido em 1834, registra o período de 51 dias em que, durante a Sedição de Vila Rica, em 1833, São João del-Rei foi sede do Governo Legal da Província de Minas Gerais*.
As comemorações dos 300 anos da elevação de São João del-Rei à categoria de Vila, em 2013, bem poderiam incluir a revitalização do Chafariz da Legalidade, transformando aquela praça em um equipamento urbano de lazer e contemplação, muito útil para são-joanenses de todas as idades. Especialmente para crianças e idosos, que não dispõem, naquelas imediações, de um espaço de interação, relacionamento e convivência.
Por que não transformar o entorno do Chafariz da Legalidade em um orquidário a céu aberto, que possa funcionar também como um pequeno anfiteatro? Bastaria cercá-lo com um gradil condizente com o monumento, com portões que garantissem fechamento noturno; dar tratamento paisagístico adequado e iluminação que tanto valorizassem o monumento em si quanto possibilitassem a realização de eventos culturais para públicos reduzidos. Nossa cidade carece destas alternativas e tem tudo para viabilizá-las.
Objetivamente, materializar esta proposta não parece ser difícil nem complicado. Para isso, bastaria a união de todos os setores possivelmente envolvidos, cada qual atuando colaborativamente com seu nível de competência em sua área de atuação, buscando, inclusive, parceria da iniciativa privada local, regional e até nacional para o que demandar maiores recursos, como o gradil. Competência, em São João del-Rei, não falta para isso...
A esta realização, a comunidade e a história são-joanenses agradecerão para sempre!
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* Fonte: Antonio GAIO Sobrinho, Sanjoanidades: 1996, pag 32
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