Areia, serragem, sementes, flores. Gestos delicados, contornos cuidadosos, concentração, cordialidades, sorrisos. Cores. Muitas cores, escorrendo entre os dedos a formar símbolos sagrados, paisagens celestiais, querubins, cálices, pietás, sudários, estrelas, rocalhas, volutas, rendilhados. É deste modo que o céu desce ao chão em forma de tapete processional e se alastra nas ruas de pedra durante as festas religiosas de São João del-Rei.
Mas como tudo na cidade, esta história já vem de um bom tempo. E o tempo passa a favor de São João del-Rei. Este ano, quando se completam 300 anos da elevação do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar do Rio das Mortes a Vila de São João del-Rei, completaram-se, no mês de abril, 30 anos da re-criação dos tapetes de serragem e flores como expressão artística, arte-manifesto em favor da preservação e valorização turístico-cultural da quarta vila do ouro instituída em Minas Gerais.
Tudo começou em 1983 numa conversa de jovens que começou em uma exposição de arte e artesanato mineiro e se prolongou entre cervejas numa mesa de bar. "Nada de novo existe neste planeta que não se fale aqui na mesa de bar", naquela época cantava Milton Nascimento. Mas muita coisa às vezes se renova a partir de uma conversa de amigos na mesa de um bar.
Foi isto o que aconteceu: fruto de uma conversa apaixonada, traçaram-se novos rumos para os tapetes de flores e serragem que até então decoravam o trajeto barroco por onde passavam andores enfeitados, anjos e personagens bíblicos das procissões são-joanenses.
O sonho foi tão iluminado que já atravessou três décadas e hoje constitui uma das mais belas e peculiares expressões artísticas coletivas de São João del-Rei. Cumpre funções múltiplas e quer em beleza, esplendor, originalidade, proposta estético-social, democracia, participatividade e tantas outras, torna São João del-Rei uma cidade singular no conjunto das demais cidades históricas brasileiras.
A história completa desta nova forma de expressão da arte coletiva de São João del-Rei você pode ler no artigo "Vistos assim, do alto, mais parecem o céu no chão...", publicado nos seguintes links:
http://saojoaodelreitransparente.com.br/works/view/61
http://www.gazetadesaojoaodelrei.com.br/site/2013/10/especial-300-anos-vistos-assim-do-alto-mais-parecem-o-ceu-no-chao/
A foto, do arquivo de Rita Hilário, mostra o grupo de amigos, jovens bandeirantes desta empreitada, em 1984, segundo ano em que os tapetes de rua ganharam novo conceito e finalidade. Na Semana Santa daquele ano foram confeccionados dois tapetes figurativos, em dias alternados: a Rua Santo Antônio e o Arcanjo em detalhe.
Mas como tudo na cidade, esta história já vem de um bom tempo. E o tempo passa a favor de São João del-Rei. Este ano, quando se completam 300 anos da elevação do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar do Rio das Mortes a Vila de São João del-Rei, completaram-se, no mês de abril, 30 anos da re-criação dos tapetes de serragem e flores como expressão artística, arte-manifesto em favor da preservação e valorização turístico-cultural da quarta vila do ouro instituída em Minas Gerais.
Tudo começou em 1983 numa conversa de jovens que começou em uma exposição de arte e artesanato mineiro e se prolongou entre cervejas numa mesa de bar. "Nada de novo existe neste planeta que não se fale aqui na mesa de bar", naquela época cantava Milton Nascimento. Mas muita coisa às vezes se renova a partir de uma conversa de amigos na mesa de um bar.
Foi isto o que aconteceu: fruto de uma conversa apaixonada, traçaram-se novos rumos para os tapetes de flores e serragem que até então decoravam o trajeto barroco por onde passavam andores enfeitados, anjos e personagens bíblicos das procissões são-joanenses.
O sonho foi tão iluminado que já atravessou três décadas e hoje constitui uma das mais belas e peculiares expressões artísticas coletivas de São João del-Rei. Cumpre funções múltiplas e quer em beleza, esplendor, originalidade, proposta estético-social, democracia, participatividade e tantas outras, torna São João del-Rei uma cidade singular no conjunto das demais cidades históricas brasileiras.
A história completa desta nova forma de expressão da arte coletiva de São João del-Rei você pode ler no artigo "Vistos assim, do alto, mais parecem o céu no chão...", publicado nos seguintes links:
http://saojoaodelreitransparente.com.br/works/view/61
http://www.gazetadesaojoaodelrei.com.br/site/2013/10/especial-300-anos-vistos-assim-do-alto-mais-parecem-o-ceu-no-chao/
A foto, do arquivo de Rita Hilário, mostra o grupo de amigos, jovens bandeirantes desta empreitada, em 1984, segundo ano em que os tapetes de rua ganharam novo conceito e finalidade. Na Semana Santa daquele ano foram confeccionados dois tapetes figurativos, em dias alternados: a Rua Santo Antônio e o Arcanjo em detalhe.
Recebi esta mensagem (que agradeço), com o pedido de publicação. Por problemas no Google, o autor não conseguiu fazê-lo. Então, aí vai:
ResponderExcluirParabéns pela matéria na Gazeta.
Continuo convicto de que poucos são-joanenses conhecem
a nossa história com o carinho e o compromisso que você procura externar.
abração,
Jairo