Novembro ainda se avizinha, mas já se sente um suspiro fundo no peito colonial de São João del-Rei. Um sopro no coração, barroco, de saudade. O décimo primeiro mês do ano traz consigo, como estandarte, o vazio deixado por aqueles que já se foram. A lembrança daqueles que não mais existem. Traz no ar o que Adélia Prado escreveu: "a ausência a ocupar todos os meus cômodos".
Nos dias que antecedem Finados, os são-joanenses já acorrem, preventivamente, aos cemitérios. Lavam e enceram os túmulos, espanam os crucifixos, avivam os nomes das placas, tiram fora as desbotadas flores de plástico. Vazias, as floreiras novamente serão enfeitadas com ramos da flor saudade na manhã do dia 2 de novembro, enquanto os sinos, de todas as torres, choram Exéquias.
Outubro de 2013. Em São João del-Rei ainda é assim...
Nos dias que antecedem Finados, os são-joanenses já acorrem, preventivamente, aos cemitérios. Lavam e enceram os túmulos, espanam os crucifixos, avivam os nomes das placas, tiram fora as desbotadas flores de plástico. Vazias, as floreiras novamente serão enfeitadas com ramos da flor saudade na manhã do dia 2 de novembro, enquanto os sinos, de todas as torres, choram Exéquias.
Outubro de 2013. Em São João del-Rei ainda é assim...
Antonio Emilio boa noite, adorei seus posts sobre São João del-Rei. Teria algum meio de contato com você? Desde já agradeço.
ResponderExcluirRenan,
Excluirbom q vc tenha gostado deste almanaque eletrônico, que tem a única função de valorizar e divulgar a singular e preciosa cultura de SJDR.
emiliosjdelrei@gmail.com - este é um bom canal de contato, sempre à disposição. Grande abraço.