Desde sua juventude, ainda no século XIX, Alexina mostrou-se uma pessoa de extrema vanguarda para sua época. Aos 22 anos, viajou sozinha para a Europa, para estudar nos centros culturais do Velho Continente e lá buscar bases para revolucionar a educação infantil brasileira.
Foi isso o que fez ao voltar para o Brasil, mais precisamente para São João del-Rei: literalmente rasgou em sala de aula as velhas cartilhas, para implantar uma proposta educacional inovadora, que substituiu a palmatória por jogos de trava-lingua e os castigos por estórias e cantigas do folclore nacional. Como se isso não bastasse, mostrou às damas da sociedade são-joanense que mulher também podia andar de bicicleta, rodando pelas ruas calçadas de pedra com seu veículo de duas rodas, que ela trouxe em sua bagagem.
Como era de se esperar, esta atitude gerou muito barulho em uma sociedade conservadora, como o era, à época, São João del-Rei. Tanto que Alexina Pinto foi várias vezes agressivamente hostilizada em público, mas estas atitudes retrógradas não apagaram o brilho de seu ideal. A elas Alexina respondia escrevendo livros sobre arte popular e folclore e métodos didático-pedagógicos preparatórios para a educação que chegava com o século XX. Tão relevante foi este trabalho, que a educadora são-joanense é considerada a primeira folclorista brasileira.
Alexina Pinto morreu no Rio de Janeiro aos 51 anos, em 1921, mas sua produção e suas propostas continuam atuais. Por isso, São João del-Rei bem poderia ser mais luminosa para a memória de Alexina Pinto e aplicar seus ensinamentos em todos os segmentos da vida são-joanense. Castigos e punições são ignorante crueldade, repressão e opressão. Educação, respeito, ludicidade e alegria são os verdadeiros caminhos da transformação!
Detalhe da fachada do centenário Grupo Escolar Maria Teresa |
Foi num dia 4 de julho, quando em São João del-Rei muitas crianças e jovens ruidosamente festejam a chegada das férias escolares, que chegou ao mundo a revolucionária educadora são-joanense Alexina de Magalhães Pinto. Era 1870. Portanto, há 142 anos.Desde sua juventude, ainda no século XIX, Alexina mostrou-se uma pessoa de extrema vanguarda para sua época. Aos 22 anos, viajou sozinha para a Europa, para estudar nos centros culturais do Velho Continente e lá buscar bases para revolucionar a educação infantil brasileira.
Foi isso o que fez ao voltar para o Brasil, mais precisamente para São João del-Rei: literalmente rasgou em sala de aula as velhas cartilhas, para implantar uma proposta educacional inovadora, que substituiu a palmatória por jogos de trava-lingua e os castigos por estórias e cantigas do folclore nacional. Como se isso não bastasse, mostrou às damas da sociedade são-joanense que mulher também podia andar de bicicleta, rodando pelas ruas calçadas de pedra com seu veículo de duas rodas, que ela trouxe em sua bagagem.
Como era de se esperar, esta atitude gerou muito barulho em uma sociedade conservadora, como o era, à época, São João del-Rei. Tanto que Alexina Pinto foi várias vezes agressivamente hostilizada em público, mas estas atitudes retrógradas não apagaram o brilho de seu ideal. A elas Alexina respondia escrevendo livros sobre arte popular e folclore e métodos didático-pedagógicos preparatórios para a educação que chegava com o século XX. Tão relevante foi este trabalho, que a educadora são-joanense é considerada a primeira folclorista brasileira.
Alexina Pinto morreu no Rio de Janeiro aos 51 anos, em 1921, mas sua produção e suas propostas continuam atuais. Por isso, São João del-Rei bem poderia ser mais luminosa para a memória de Alexina Pinto e aplicar seus ensinamentos em todos os segmentos da vida são-joanense. Castigos e punições são ignorante crueldade, repressão e opressão. Educação, respeito, ludicidade e alegria são os verdadeiros caminhos da transformação!
Comentários
Postar um comentário