Da velha Ponte do Rosário, até a novíssima Ponte da Estação, ao todo são sete as pontes que atravessam o Córrego do Lenheiro na região central de São João del-Rei. Coloniais e grandiosas, de tempo e pedra; românticas, de juras de amor e ferro; modernas e ágeis, de cimento; estreitas e quase pênseis, de pensamento e pressa.
Entre as duas maiores e mais grandiosas - a do Rosário e a da Cadeia -, fica a mais frágil, desprotegida e delicada: a Ponte dos Suspiros. Ligando o centenário Grupo Escolar João dos Santos ao Museu do Largo Tamandaré, atravessá-la já fez medo a muita criança, tamanha a aventura que parecia.
Sobre a Ponte dos Suspiros, o poeta são-joanense, professor aposentado, Hélio da Conceição Silva, escreveu:
"Por que 'Ponte dos Suspiros'?
Curioso, o turista indaga,
sobre o nome da estreita via.
- Ah, é denominação antiga!
Por sua fraca estrutura
outrora ela balançava
e isto muito assustava
quem atravessava por ela.
Explica assim o velho guia.
Já um observador romântico
descarta a história
e inventa uma estória
justificando tal nome
com uma antropomorfose:
- Esta modesta ponte suspira
por não ser como as belas pontes
da Cadeia e do Rosário que,
equidistantes dela,
se destacam pela imponência,
chamando a atenção
e despertando a curiosidade
de quem visita a cidade."
.......................................................................
Fonte: Jornal da ASAP, fevereiro/março de 2012
Ilustração: Pontes do Teatro e da Cadeia - foto do autor
Entre as duas maiores e mais grandiosas - a do Rosário e a da Cadeia -, fica a mais frágil, desprotegida e delicada: a Ponte dos Suspiros. Ligando o centenário Grupo Escolar João dos Santos ao Museu do Largo Tamandaré, atravessá-la já fez medo a muita criança, tamanha a aventura que parecia.
Sobre a Ponte dos Suspiros, o poeta são-joanense, professor aposentado, Hélio da Conceição Silva, escreveu:
"Por que 'Ponte dos Suspiros'?
Curioso, o turista indaga,
sobre o nome da estreita via.
- Ah, é denominação antiga!
Por sua fraca estrutura
outrora ela balançava
e isto muito assustava
quem atravessava por ela.
Explica assim o velho guia.
Já um observador romântico
descarta a história
e inventa uma estória
justificando tal nome
com uma antropomorfose:
- Esta modesta ponte suspira
por não ser como as belas pontes
da Cadeia e do Rosário que,
equidistantes dela,
se destacam pela imponência,
chamando a atenção
e despertando a curiosidade
de quem visita a cidade."
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Fonte: Jornal da ASAP, fevereiro/março de 2012
Ilustração: Pontes do Teatro e da Cadeia - foto do autor
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