Dia da Exaltação à Santa Cruz, 14 de setembro é festejado em São João del-Rei com três celebrações distintas e simultâneas. A mais movimentada, sem dúvida, acontece no bairro de Matosinhos, como ponto máximo do Jubileu do Senhor Bom Jesus, padroeiro daquela freguesia. Realizada desde o século XVIII, a festa tem importância regional e para ela, até décadas passadas, vinham romarias dos povoados e cidades próximas.
Mas o Bairro de Matosinhos cresceu, é muito movimentado, e do tempo antigo, além da fé, da devoção, do entusiasmo e da imagem do Crucificado, quase nada restou. A velha igreja singela e barroca deu lugar a um templo moderno e a procissão crepuscular, que avança noite a dentro, chegou até a ser motorizada, adequada ao ritmo intenso e próprio daquela comunidade.
Mas pelo bem da memória dos velhos e dos novos tempos, o andor voltou a ser carregado no ombro pelos homens da Irmandade do Bom Jesus, ao som de marchas tocadas pela banda local. Lembranças antigas, nas barraquinhas do adro e da praça da igreja, ainda se come a alegria, a doçura, a saudade e o sabor de outros tempos, assim como no Largo ainda acontece o leilão de gado, como prenda para a Paróquia de Bom Jesus de Matosinhos.
No centro histórico, à noite, na Matriz do Pilar, a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos exalta a Santa Cruz, numa solenidade antiga, austera e respeitosa, perfumada de muito incenso, orações e música barroca de compositores locais, como Adoramus te, Popule Meus (vídeo), Miserere e Stabat Mater. A cerimônia se repete no dia 15, dedicada a Nossa Senhora das Dores.
Também no dia 14, depois que o sol se põe atrás da Serra do Lenheiro, na igreja das Mercês, lá no alto, quase já na subida da montanha que abraça a cidade, Bom Jesus do Perdão recebe a contrição e a fé dos fiéis. A Orquestra Lira Sanjoanense, a orquestra barroca mais antiga das Américas, torna mais denso o clima religioso, entoando músicas coloniais. É assim há muito tempo: flores, incenso, cânticos, arrependimentos, súplicas, adoração.
Tudo às vésperas do dia em que começa a graciosa Novena de Nossa Senhora das Mercês, protetora do povo de São João del-Rei. Generosa e pródiga, aos são-joanenses ela não nega bênçãos nem favores e eles agradecem com glórias e veneração.
Mas o Bairro de Matosinhos cresceu, é muito movimentado, e do tempo antigo, além da fé, da devoção, do entusiasmo e da imagem do Crucificado, quase nada restou. A velha igreja singela e barroca deu lugar a um templo moderno e a procissão crepuscular, que avança noite a dentro, chegou até a ser motorizada, adequada ao ritmo intenso e próprio daquela comunidade.
Mas pelo bem da memória dos velhos e dos novos tempos, o andor voltou a ser carregado no ombro pelos homens da Irmandade do Bom Jesus, ao som de marchas tocadas pela banda local. Lembranças antigas, nas barraquinhas do adro e da praça da igreja, ainda se come a alegria, a doçura, a saudade e o sabor de outros tempos, assim como no Largo ainda acontece o leilão de gado, como prenda para a Paróquia de Bom Jesus de Matosinhos.
No centro histórico, à noite, na Matriz do Pilar, a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos exalta a Santa Cruz, numa solenidade antiga, austera e respeitosa, perfumada de muito incenso, orações e música barroca de compositores locais, como Adoramus te, Popule Meus (vídeo), Miserere e Stabat Mater. A cerimônia se repete no dia 15, dedicada a Nossa Senhora das Dores.
Também no dia 14, depois que o sol se põe atrás da Serra do Lenheiro, na igreja das Mercês, lá no alto, quase já na subida da montanha que abraça a cidade, Bom Jesus do Perdão recebe a contrição e a fé dos fiéis. A Orquestra Lira Sanjoanense, a orquestra barroca mais antiga das Américas, torna mais denso o clima religioso, entoando músicas coloniais. É assim há muito tempo: flores, incenso, cânticos, arrependimentos, súplicas, adoração.
Tudo às vésperas do dia em que começa a graciosa Novena de Nossa Senhora das Mercês, protetora do povo de São João del-Rei. Generosa e pródiga, aos são-joanenses ela não nega bênçãos nem favores e eles agradecem com glórias e veneração.
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