Os são-joanenses quarentões e cinquentões certamente se lembram do selo acima - um adesivo plástico que na década de 80 foi afixado em muitos automóveis de São João del-Rei ou que passavam pela cidade. Nos veículos, além dos limites do município, informava a todos que a bordo possivelmente tinha um são-joanense ou alguém que nutria admiração e carinho pela cidade.
Para os são-joanenses ausentes da terra onde os sinos falam, funcionava como um código de identificação nativista, que facilitava a descoberta e o encontro de conterrâneos bem abria caminho para aproximações e amizades. Mediado pelo adesivo, voltavam em memória a São João del-Rei.
Hoje, São João del-Rei não tem mais uma peça que cumpra esta finalidade - ostentar a identidade e o orgulho de ser são-joanense. Aliás, salvo uma ou outra exceção, São João del-Rei é pobre em souvenirs que levem até muito longe lembranças da alma local, apesar de ser uma cidade tão rica de memória, patrimônio, arte e cultura...
A cidade carece disto. O turismo local ganharia com isto. O são-joanense ali residente e também o ausente ganharia com isto.
Sendo assim, especialmente neste momento em que a cidade almeja projetar-se ainda mais nacionalmente e intensificar, com qualidade, o turismo, esta é a hora certa para se criar e produzir materiais que auxiliem a atingir tal objetivo: adesivos, camisetas, chaveiros, CDs, DVDs, postais, fotos, cartazes, pequenos objetos e tudo o mais que a imaginação produzir. E olha que imaginação criatividade é o que não faltam ao povo de São João del-Rei.
Secretaria de Cultura, comércio, instituições culturais, ONGs, artistas, artesãos - todos podiam se unir, ou isoladamente cada um fazer a sua parte - para a cidade produzir e distribuir mais este instrumento de difusão e divulgação. Os 300 anos ainda em curso são um ótimo pretexto para isso!
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