Não é exagero dizer que a igreja de São Francisco de Assis de São João del-Rei - um dos mais expressivos exemplares da arquitetura religiosa barroca brasileira - é também uma das mais belas obras de arte da humanidade.
Tão maravilhosamente bonita e a tantos já seduziu, encantou e inspirou que é muito difícil ser original ao dizer qualquer coisa sobre ela. Uma das mais precisas e fieis descrições desta joia da sensibilidade são-joanense foi feita no livro Igrejas de São João del-Rei, lançado há exatos cinquenta anos.
Nele, o historiador são-joanense Luís de Melo Alvarenga assim começa a narrativa, que será reproduzida em diversas partes neste Almanaque Eletrônico Tencões e terentenas:
"Magnífica obra de arte é este templo dedicado a São Francisco de Assis. Notável não só pelo trabalho em pedra e madeira, como por seu risco original, em linhas curvas, formando um conjunto harmonioso.
Aureliano Pimentel, em página magistral, descreve esta igreja e sintetiza sua descrição nas seguintes e expressivas palavras:
A localização, em ampla praça ajardinada e terreno elevado, contribui para realçar o conjunto majestoso e artístico, um dos mais belos de Minas Gerais e do Brasil.
É dotado de um adro, delimitado por balaústres de mármore branco, vindos de Portugal, com parapeito em pedra azul, até determinado ponto e, daí em diante, por balaustres de cimento. Um portão largo de ferro, ladeado de gradil de ferro batido, fecha o adro na parte inferior da frente. Lateralmente, existem dois portões menores.
Uma escadaria de lajes de pedra com balaústres também de mármore branco, em ziguezague, com espaçosos patamares e corrimão de pedra, dá acesso ao adro. O paredão da escadaria é decorado com desenho e flores de pedra, tendo no centro do florão a data de 1874. As pilastras são bonitas e terminam em ornatos com laminados de pedra.
O templo, todo construído de alvenaria, foi iniciado em 1774. Tem mais de 55 metros de cumprimento e 15 de largura, por uma altura de 30 metros, nas torres."
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Fonte: ALVARENGA, Luís de Melo. Igrejas de São João del-Rei. Editora Vozes, Petrópolis, 1963.
Tão maravilhosamente bonita e a tantos já seduziu, encantou e inspirou que é muito difícil ser original ao dizer qualquer coisa sobre ela. Uma das mais precisas e fieis descrições desta joia da sensibilidade são-joanense foi feita no livro Igrejas de São João del-Rei, lançado há exatos cinquenta anos.
Nele, o historiador são-joanense Luís de Melo Alvarenga assim começa a narrativa, que será reproduzida em diversas partes neste Almanaque Eletrônico Tencões e terentenas:
"Magnífica obra de arte é este templo dedicado a São Francisco de Assis. Notável não só pelo trabalho em pedra e madeira, como por seu risco original, em linhas curvas, formando um conjunto harmonioso.
Aureliano Pimentel, em página magistral, descreve esta igreja e sintetiza sua descrição nas seguintes e expressivas palavras:
"Seu todo
harmônico
exprime um pensamento
harmônico
exprime um pensamento
arquitetônico.
É como uma epopeia
de pedra."
É como uma epopeia
de pedra."
A localização, em ampla praça ajardinada e terreno elevado, contribui para realçar o conjunto majestoso e artístico, um dos mais belos de Minas Gerais e do Brasil.
É dotado de um adro, delimitado por balaústres de mármore branco, vindos de Portugal, com parapeito em pedra azul, até determinado ponto e, daí em diante, por balaustres de cimento. Um portão largo de ferro, ladeado de gradil de ferro batido, fecha o adro na parte inferior da frente. Lateralmente, existem dois portões menores.
Uma escadaria de lajes de pedra com balaústres também de mármore branco, em ziguezague, com espaçosos patamares e corrimão de pedra, dá acesso ao adro. O paredão da escadaria é decorado com desenho e flores de pedra, tendo no centro do florão a data de 1874. As pilastras são bonitas e terminam em ornatos com laminados de pedra.
O templo, todo construído de alvenaria, foi iniciado em 1774. Tem mais de 55 metros de cumprimento e 15 de largura, por uma altura de 30 metros, nas torres."
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Fonte: ALVARENGA, Luís de Melo. Igrejas de São João del-Rei. Editora Vozes, Petrópolis, 1963.
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