Os sinos estão para São João del-Rei assim como o Papa está para Roma e a Rainha para a Inglaterra...
Os sinos são tão onipresentes em São João del-Rei que não é engano dizer que eles estão para a barroca cidade assim como as pirâmides estão para o Egito, a Torre Eiffel está para Paris, a Estátua da Liberdade está para Nova Iorque e o monumento do Cristo Redentor está para o Rio de Janeiro.
É impossível não vê-los e não ouví-los. No centro histórico de São João del-Rei os sinos estão em toda parte, soberanos e imponentes, do alto das torres coloniais. Seus dobres, repiques e badaladas - ora melancólicos, ora felizes; ora austeros, ora festivos; ora sóbrios, nunca instintivos - falam várias vezes por dia coisas que, atualmente, só os são-joanenses mais vividos conseguem entender e compreender. Também em pontos mais afastados, porém bastante visíveis, eles estão: no Morro da Forca, na capelinha do Bonfim, na bucólica igrejinha da colina do Senhor dos Montes, e até na maior praça do movimentado bairro de Matosinhos.
Por sua expressividade e representatividade como ícones da cidade setecentista, eles são o personagem principal do livro Sentinelas Sonoras de São João del-Rei, escrito a quatro mãos pelo arquiteto são-joanense André Dangelo, conjuntamente com Vanessa Borges Brasileiro, doutora em História.
O livro é uma obra singular, preciosa e única que fala dos sinos desde os primórdios de sua origem na história da humanidade até sua imperiosa - e até hoje viva - presença há 300 anos em São João del-Rei. Como não faz sentido e é mudo sino sem sineiro, estes "músicos" também estão presentes no livro, em memória ou em entrevistas e depoimentos.
Sentinelas Sonoras de São João del-Rei foi lançado em dezembro de 2013, na programação comemorativa dos 300 anos de elevação do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar do Rio das Mortes a Vila de São João del-Rei. A quarta unidade geopolítico-administrativa instituída na Capitania de Minas Gerais, que à época ainda era unidade com São Paulo.
Não se conhece, no Brasil, outra obra que trate da mesma temática com tanta riqueza, profundidade e propriedade como Sentinelas Sonoras. Nem que tenha, leitura tão fácil e agradável, livre de qualquer vaidade ou ranço academicista...
Para arrematar, veja e ouça esta bela composição feita apenas de repiques, executada nos sinos de uma torre da igreja de São Francisco.
É impossível não vê-los e não ouví-los. No centro histórico de São João del-Rei os sinos estão em toda parte, soberanos e imponentes, do alto das torres coloniais. Seus dobres, repiques e badaladas - ora melancólicos, ora felizes; ora austeros, ora festivos; ora sóbrios, nunca instintivos - falam várias vezes por dia coisas que, atualmente, só os são-joanenses mais vividos conseguem entender e compreender. Também em pontos mais afastados, porém bastante visíveis, eles estão: no Morro da Forca, na capelinha do Bonfim, na bucólica igrejinha da colina do Senhor dos Montes, e até na maior praça do movimentado bairro de Matosinhos.
Por sua expressividade e representatividade como ícones da cidade setecentista, eles são o personagem principal do livro Sentinelas Sonoras de São João del-Rei, escrito a quatro mãos pelo arquiteto são-joanense André Dangelo, conjuntamente com Vanessa Borges Brasileiro, doutora em História.
O livro é uma obra singular, preciosa e única que fala dos sinos desde os primórdios de sua origem na história da humanidade até sua imperiosa - e até hoje viva - presença há 300 anos em São João del-Rei. Como não faz sentido e é mudo sino sem sineiro, estes "músicos" também estão presentes no livro, em memória ou em entrevistas e depoimentos.
Sentinelas Sonoras de São João del-Rei foi lançado em dezembro de 2013, na programação comemorativa dos 300 anos de elevação do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar do Rio das Mortes a Vila de São João del-Rei. A quarta unidade geopolítico-administrativa instituída na Capitania de Minas Gerais, que à época ainda era unidade com São Paulo.
Não se conhece, no Brasil, outra obra que trate da mesma temática com tanta riqueza, profundidade e propriedade como Sentinelas Sonoras. Nem que tenha, leitura tão fácil e agradável, livre de qualquer vaidade ou ranço academicista...
Para arrematar, veja e ouça esta bela composição feita apenas de repiques, executada nos sinos de uma torre da igreja de São Francisco.
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